Quando percebeu, estava naquele coletivo imenso. Sentado e cercado de pessoas. As pessoas iam e vinham, passavam por ele sem notá-lo. Procurou alguns conhecidos mas, ou estavam distantes de mais ou não poderiam ajudá-lo. Que diferença fazia? Estava só. Ele e aquele sentimento de vazio. O coletivo andava rápido, as coisas passavam e ele nem via acontecer. Algumas ainda davam para antecipar, mas muitas... Muitas mesmo... Passavam. Simplesmente passavam. Não era possível precisar se ele estava apenas distraído, se aquela era a natureza dele ou se as coisas era difíceis de ver, mas a verdade simples e fria é que aconteciam... E passavam...
O vazio instalado dentro dele só aumentava, ele estava angustiado. O coletivo continuava a andar independente do que se passava, do que ele sentia, independente dele...
Teve a idéia genial, levantou e bradou a plenos pulmões:
- Ô chefia... Para o mundo no próximo ponto, por que eu preciso descer...
2 comentários:
A pedido de fãs e principalmente das amigas dos blogs Pára-Raio de Doido e Homem é Tudo Palhaço, estou recrutando agentes para a nova encarnação do blog Mulher é Tudo Bandida.
Quê me diz de voltar à farda?
http://tudobandida.wordpress.com/
Pera que eu vo junto!!
Amei! Por vezes dá mesmo vontade de fazer a máquina parar e saltar sabe-se lá onde.
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