quarta-feira, 11 de abril de 2012

Goleiro.

O atacante chutou a bola. O goleiro se esticou todo, mas ela foi no canto, indenfensável...

O goleiro caiu no canto um pouco chateado, mas no fundo ele sabia que não dava. Então ao levantar ouviu:

- Porra Goleiro!

Era o camisa 5. Um nulo. Não fazia nada no jogo. Ou melhor, só cobrava dos outros. A bola voltou a rolar. O goleiro sofria com uma defesa desarrumada, espaços abertos. Mais um chute, bola fácil. O goleiro pegou e logo recolocou em jogo. A sensação era de pressa, afinal, perdiam o jogo. O jogo era apertado, seu time pouco criava e seu gol seguia ameaçado.

Mais uma bola por perto. O atacante cortou para um lado, cortou para o outro, preparou e chutou. O gol era dado como certo, mas o goleiro é o cara mais otimista do mundo por que acha que pode acertar quando todo mundo já falhou e por isso ele foi na bola. Se esticou... Defendeu. Uma grande defesa. A bola foi para o lado e o jogador do seu time fez logo questão de jogar pra frente. Assim que o goleiro levanta, um tímido bater de mãos de um jogador por perto foi o máximo de congratulação que ele recebeu. Afinal, só fazia seu trabalho.

Faltava pouco para o final do jogo, cruzamento na área, cabeceio certeiro e mais uma vez uma incrível defesa do goleiro. Daquelas de cinema, que merecia replay em câmera lenta e uma legião de fãs gritando seu nome e o pedindo na seleção. A bola saiu e pela pressa do outro time ou por puro descaso dos outros, não recebeu mais nenhuma congratulação. As pessoas de fora, que assistiam o jogo falavam maravilhadas sobre a atuação do pobre goleiro. A técnica, a velocidade, os reflexos... Mas no campo, eles perdiam.

Ultimo lance do jogo, o atacante corre sozinho na direção do goleiro. Este, pobre coitado, tem uma meta com não sei quantos metros entre as traves e só ele para pegar uma pequena esfera branca que é chutada com toda a força para as redes. Resultado? Gol...

O goleiro pega a bola no fundo das redes, joga de volta para o meio de campo não antes de ouvir mais um sonoro:


- Porra, goleiro!!





((Esse post vai em homenagem ao meu amigo Furábio. Que sabe exatamente do que eu to falando ... Em todos os apectos que o post abrange.))

Goleiro.

O atacante chutou a bola. O goleiro se esticou todo, mas ela foi no canto, indenfensável...

O goleiro caiu no canto um pouco chateado, mas no fundo ele sabia que não dava. Então ao levantar ouviu:

- Porra Goleiro!

Era o camisa 5. Um nulo. Não fazia nada no jogo. Ou melhor, só cobrava dos outros. A bola voltou a rolar. O goleiro sofria com uma defesa desarrumada, espaços abertos. Mais um chute, bola fácil. O goleiro pegou e logo recolocou em. A sensação era de pressa, afinal, perdiam o jogo. O jogo era apertado, seu time pouco criava e seu gol seguia ameaçado.

Mais uma bola por perto. O atacante cortou para um lado, cortou para o outro, preparou e chutou. O gol era dado como certo, mas o goleiro é o cara mais otimista do mundo por que acha que pode acertar quando todo mundo já falhou e por isso ele foi na bola. Se esticou... Defendeu. Uma grande defesa. A bola foi para o lado e o jogador do seu time fez logo questão de jogar pra frente. Assim que o goleiro levanta, um tímido bater de mãos de um jogador por perto foi o máximo de congratulação que ele recebeu. Afinal, só fazia seu trabalho.

Faltava pouco para o final do jogo, cruzamento na área, cabeceio certeiro e mais uma vez uma incrível defesa do goleiro. Daquelas de cinema, que merecia replay em câmera lenta e uma legião de fãs gritando seu nome e o pedindo na seleção. A bola saiu e pela pressa do outro time ou por puro descaso dos outros, não recebeu mais nenhuma congratulação. As pessoas de fora, que assistiam o jogo falavam maravilhadas sobre a atuação do pobre goleiro. A técnica, a velocidade, os reflexos... Mas no campo, eles perdiam.

Ultimo lance do jogo, o atacante corre sozinho na direção do goleiro. Este, pobre coitado, tem uma meta com não sei quantos metros entre as traves e só ele para pegar uma pequena esfera branca que é chutada com toda a força para as redes. Resultado? Gol...

O goleiro pega a bola no fundo das redes, joga de volta para o meio de campo não antes de ouvir mais um sonoro:


- Porra, goleiro!!





((Esse post vai em homenagem ao meu amigo Furábio. Que sabe exatamente do que eu to falando ... Em todos os apectos que o post abrange.))