Saiu daquela sala com o coração na mão e um nó na garganta. Respirou fundo, contendo possíveis lágrimas que poderiam se atrever a furar o forte bloqueio. Olhou para cima, para aquela porta no canto. Nunca mais pisaria lá do mesmo jeito, nunca mais olharia aquele local da mesma perspectiva.
E parado, perdido num mundo surdo-e-mudo cheio de frustrações, ouviu sua própria voz ressoando:
- “Liberdade... Não era isso que eu queria?”
E então, foi puxado de volta à realidade pelo som de uma música que ele não sabia bem da onde vinha mas só ouvia o refrão repetir insistentemente:
-“Protect me from what I want...”*
Suspirou e tomou seu rumo.
((*Placebo - Protect me from what I Want))
sexta-feira, 21 de março de 2008
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